Este movimento centenário teve partida
no final desse dia 23, com o deslocamento do 27 BC, sob o comando do capitão
José Carlos Dubois, aquartelado onde hoje funciona o Colégio Militar de Manaus.
Como havia a necessidade de transpor o quartel da Polícia Militar, situado na
sua conhecida praça, a tropa após descer a avenida Eduardo Ribeiro, tomou a rua
Henrique Martins em direção à avenida 13 de Maio (hoje Getúlio Vargas),
estabelecendo um bivaque atrás do Ginásio Amazonense Pedro II, hoje Colégio
Estadual, a fim de submeter a Força Estadual.
Diante da resistência da Força, não obstante a desproporcionalidade de forças,
conforme documento escrito pelo capitão Augusto Vaz Sodré da Costa, oficial de
dia, que ainda assinalou a presença do comandante – coronel Pedro José de
Souza, que recebeu ferimentos juntamente com o tenente Manuel Correa da Silva, os
defensores do quartel decidiram contemporizar, facilitando que os revoltosos
alcançassem o Palácio Rio Negro.
Deposto o governador interino, o tenente Ribeiro Júnior assumiu o
governo estadual, cuja administração durou pouco mais de um mês, todavia trouxe
enorme contentamento à população, diante do descalabro do governo deposto. O governo
da república, no cumprimento da legislação, remeteu a Expedição do Norte, sob o
comando do general Mena Barreto, que prendeu os oficiais revoltosos.
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