Aprendi bastante ano passado.
Aprendi na busca dos órgãos de defesa do consumidor, porque
fui um relapso comprador. Mas não foi bem assim. As empresas precisam ser
penalizadas, quem sabe assim passem a cumprir as obrigações básicas. A respeitar
os direitos básicos do consumidor. Abaixo, as minhas aventuras.
Produto amazonense. A torre ainda se encontra firme no bairro de Aparecida |
Em fevereiro, uma família (quatro
pessoas) em sua primeira viagem perdeu o horário do voo. Eu havia comprado as
passagens, por isso, tão logo fui alertado do incidente, corri à empresa aérea.
A TAM. No primeiro contato, nada consegui de positivo, apenas soube que as reservas
de volta tinham sido canceladas. Pedi a devolução e recebi perto de 25% do
pagamento realizado. Ou seja, em quatro passagens compradas, recebi a devolução
de UMA. Nada satisfeito, recorri ao Procom, que marcou a audiência para quatro meses
depois. Mas valeu, porque antes da audiência em outubro a TAM me devolveu o
restante.
No mês seguinte, recorri à
Brastemp para marcar o reparo de uma lavadora de roupas. Manaus está dividido
por três lojas de assistência. A empresa que me cabe nesse latifúndio veio ao
meu apartamento. Indicou o problema e a solução. No dia imediato, um sábado,
trouxe a máquina de passar cartão e recolheu o valor. Depois, houve uns
desencontros, e o reparo não foi realizado. Fui a Decon (Delegacia do
Consumidor) que me tratou com cordialidade, marcando a data da audiência. No
dia aprazado, o responsável pela empresa não compareceu. Ainda desconheço o
motivo, mas, três meses depois, o reparo foi realizado.
Há seis meses comprei uma mesa
de jantar na Citylar. Esta empresa me vendeu junto um seguro da mesa. Isso
mesmo, um seguro. Logo a mesa da marca Ponzoni, do Rio Grande do Sul, começou a
mostrar sua fragilidade. Recorri à Citylar, que descartou qualquer acerto, pois
isso cabia ao seguro. Acionou a seguradora, que me ligou, mas nem deixou o
endereço. A atendente me prometeu mandar
a assistência técnica mais próxima, porém deve ter descoberto que Manaus fica
longe “pra burro”, e o burro do consumidor – eu – estou esperando sentado. E a
mesa se desmontando.
Pra encerrar o ano, em
dezembro adquiri dois pneus na Pneuforte. Substituídos os pneus e efetuado o
alinhamento, veio a necessidade de cambagem e outros apliques, que dispensei.
Tudo bem. Ocorre que os pneus usados, os velhos, que podem ser aproveitados
adiante, não me foram devolvidos. Telefonei reclamando, mas, somente depois de
duas viagens à empresa, recebi o que me pertencia.
Enfim, atraído pelo anúncio
da Probel, oferecendo uma TV LED 32’ Semp Toshiba na compra de um colchão,
embarquei. Tudo acertado, a entrega foi prometida para no máximo em dez dias úteis.
Vencidos estes, reclamei à vendedora. Aguardei mais dois dias, quando em nova
reclamação, foi-me prometido o colchão para o dia seguinte – sábado. Chegou
pela tarde, antes da chuva. Eu, que esperava o transporte em caminhão baú, tive
que me contentar em vê-lo numa Chevy, parecendo mudança de terceira classe. Pior,
desacompanhado de nota fiscal, e demostrando um acabamento bem inexpressivo.
Sem nota fiscal, como vou acionar a garantia?
Prometi a mim mesmo, na
passagem de ano, não repetir essa dose cavalar de desacertos. Espero ter
aprendido as lições. Prometi ainda que vou me empenhar na atualização deste Blog.
Nenhum comentário:
Postar um comentário