CATANDO PAPÉIS & CONTANDO HISTÓRIAS

segunda-feira, março 14, 2011

DIA NACIONAL DA POESIA

Minha saudação aos poetas amazonenses de ontem e de hoje. Intentei recolher fotos de todos, como não foi possível, reproduzo as que possuo. Saúdo aos novos. E àqueles que aproveitaram as páginas de jornais locais para expor seus sonhos. Muitos permanecem no anonimato.

Alencar e Silva, Almino Affonso, Almir Diniz, Álvaro Maia,Américo Antony, Anibal Beça, Anísio Mello, Anthistenes Pinto, Astrid Cabral, Aureo Mello, Benayas Pereira, Dori Carvalho, Elson Farias, Hemetério Cabrinha, Jorge Tufic, L. Ruas,
Edson Paiva, Luiz Bacellar, Max Carphentier, Moacir Andrade, Nonato Pinheiro, Octavio Sarmento, Plínio Coelho, Sergio Pereira, Simão Pessoa, Tenório Telles, Vinicius de Moraes, Violeta Branca, Zemaria Pinto e Tiago de Mello (da esq. e de cima para baixo
Sei da existência e do trabalho rotineiro nesta arte de tantos jovens. A eles a minha homenagem, com o desejo de vê-los consagrados muito breve.
Vou me valer de um poema recolhido dias desses do livro Sarandalhas, de Mady B. Benzecry (Rio: Pongetti, 1967), para marcar este dia.

Mady, na contracapa do livro
Na quitanda da D. Angelina

D. Angelina, mamãe mandou comprar seis ovos.
- Não tain.
Por que, D. Angelina?
- Porque hoje é dia santo.
E daí, D. Angelina?
- Escuta cá oh! menina,
ain dia de santo de guarda,
é pecado trabalhar!...

Mamãe, D. Angelina mandou dizer
que hoje não tem ovos
porque galinha não põe ovo
em dia santo,
porque é pecado. Mortal...

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