Armando de Menezes, março 2011 |
Ontem, no encontro do Chá do Armando, o patrono deste relembrou indignado a demolição do Bar do Quintino. Aquele bar que existiu na praça Pedro II, na diagonal ao Hotel Casina (outro fantasma da cidade). E a ira do antigo frequentador, portanto conhecedor do local, tem fundamentos. Colocou-se no chão uma edificação quase centenária, marcada pelos azulejos portugueses, bem cuidados pelo Quintino, dono do bar. Também cuidava dos fregueses, servindo cerveja ao ponto e sanduíche da casa.
Nada há no local, apenas murado talvez para esconder a destruição, que fora anunciada pelo Jornal do Comércio (1970). Adaptando o chavão: foi uma demolição anunciada.
Cinco anos depois, o dono vendeu o local, arrumou as malas e, ao lado da companheira, retornou à “terrinha”. Deixou para trás as inúmeras lembranças, algumas assinaladas pela reportagem.
Uma delas diz respeito aos irmãos Menezes, habituais frequentadores. Hoje, porém, reduzidos, seguem bem representados pelo Armando, o mantenedor desse admirável gesto de bem receber os amigos. Isso ele realiza a cada sexta-feira no Chá.
Bar do Quintino. Manaus, A Crítica, 13 março 1975 |
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