1890 – Empossado a 4 de janeiro o primeiro governador do Estado – Augusto Ximeno de Villeroy, nessa data, segundo disposição do decreto nº 11, foi estabelecido o Batalhão de Polícia, substituindo o Corpo Policial do Amazonas. Com isso, ocorreu a segunda mudança na denominação da força policial estadual. Assumiu o comando do batalhão, o tenente EB José Carlos da Silva Telles.
Silva Telles, na PM São Paulo |
Sobre este personagem, há certo desconcerto, em razão do nome de seu pai: general João Batista da Silva Telles. Consoante o saudoso mestre Mário Ypiranga, em Roteiro Histórico de Manaus, v. I, o general Silva Telles, morto na véspera do Natal de 1894, ganhou de Manaus, em janeiro seguinte, uma praça. Localizada em frente ao cemitério São João Batista. Hoje a desfigurada praça Chile!
No tópico seguinte, Ypiranga afirma que o homenageado “foi em Manaus superintendente [prefeito] municipal nomeado a 14 de outubro de 1890”. Não, quem foi nomeado foi o filho José Carlos, ao deixar o comando da Polícia Militar.
Mais adiante, deixa a prefeitura e o Amazonas e desembarca em São Paulo, onde em 1894, assume o comando do Corpo de Bombeiros, como até nossos dias, unidade vinculada à Força Pública. Quando da campanha de Canudos, em 1897, o então major Silva Telles assumiu o comando da Polícia Militar do Estado de São Paulo.
Alvaro Maia, 1934 |
1920 – O cargo de Auditor de Guerra, ofício exercido pelo bacharel Álvaro Botelho Maia, com honras de capitão, foi extinto. O detalhe peculiar é que a solicitação partiu do próprio beneficiado, ou seja, o jovem advogado entendeu que as tarefas na corporação eram mínimas, não competia tanto empenho. Dez anos depois, o ex-capitão, na função de Interventor Federal extinguiu a Força Policial.
1920 – Manoel Martins Ribeiro, capitão artilharia EB, assumiu o comando da Força Policial do Estado.
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