O encontro, sem necessidade de mesa diretiva ou de moderador, permitia o debate franco sobre o tema preestabelecido, e tomava o final da manhã do sábado.
Esse encontro do povo aliada à arquitetura da “sede” poderia sugerir uma "ágora" manauense. No intuito, Ramayana de Chevalier, em ensaio (A Gazeta, agosto 1961) reconstrói com sua imaginação superdelirante o movimento dos primeiros filósofos gregos.
ASSIM deveria de ter sido, na velha Grécia. Era na “ágora”, a praça ensaiada e discreta, sob o clima salubre do Mediterrâneo. Por todos os lados, os pregões dos vendedores de azeitonas, enchendo o espaço pela manhã. Cruzavam rudes mergulhadores do arquipélago bronzeados pelo sol do Egeu, mercando lagostas e lulas, ou meninos ariscos, das montanhas do norte, de cestos cheios de figos opulentos. Ao meio-dia, cessavam os rumores. A praça ficava deserta. Atenas ia dormir a sesta, inebriada do vinho de Samos, dos beijos das filhas da Calcedônia. De tardinha, o aspecto era ilustre. Chegavam, lentos e graves, nas suas túnicas, os filósofos.
A Notícia. Manaus, 20 jun.1980 |
A Crítica. Manaus, 25 dez. 1980 |
Um dia, o Jaraqui entendeu que havia dado seu "recado". Se o mundo ouviu, como queria o jornal de Manaus, desconheço. Sei apenas que o jaraqui voltou para as águas do grande rio.A seguir, dois momentos do trabalho desenvolvido pelos seguidores do Jaraqui. No primeiro, discutiu a questão dos anticonceptivos. Dr. Frederico Arruda estava lá, eu o vi muitos sábados com sua disposição. Para mim, ele era o Projeto.
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