Está marcado para o dia 25 próximo (sábado) o lançamento do livro Valeu, quanto valeu: meu exercício na magistratura, na família, na cidadania, do desembargador aposentado Neuzimar Pinheiro. A festa acontecerá no Centro Cultural Palácio da Justiça, antiga sede do judiciário amazonense, situado na avenida Eduardo Ribeiro.
Como tive privilégio de organizar o material coletado pelo magistrado em sua vida profissional, e ainda auxiliar na editoração do livro, fui intimado pelo autor a escrever uma (desnecessária) Apresentação, que vai aqui compartilhada.
APRESENTAÇÃO
Ainda que não haja necessidade desse tópico, visto que o autor já explicitou seus dotes, salientando seu diligente trabalho no Tribunal de Justiça do Amazonas, mas vou cumprir. A realização desse mandado me compete por dois fundamentos: o primeiro, para retribuir a página que ele me obsequiou quando publiquei o Digesto em 1993. O segundo, para ordenar as etapas por ele vencidas, e rematar a motivação desse novo trabalho do desembargador Neuzimar Pinheiro.
Com
o objetivo de registrar suas obras desenvolvidas no Poder Judiciário
amazonense, ele mesmo publicou dois trabalhos. Neles, relacionou as obras e as
aspirações enfrentadas, quando ocupou a direção do mesmo Poder e seus órgãos
tributários, como a Justiça Eleitoral e a associação de classe, a Amazon
(Associação dos Magistrados do Amazonas).
Não
se deve olvidar, por meritória, a sua participação em órgão nacional dos
magistrados, a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB). E outro mérito
escolar foi a conclusão do curso Superior.
Aposentado,
Neuzimar recebeu de sua equipe de apoio e do próprio Tribunal uma vasta
coletânea de impressos jornalísticos e de seus discursos. Foi este material, em
particular, de seus escritos que completaram este livro. Tive o cuidado de
eliminar o quanto já fora publicado em obras anteriores, e confesso que ainda
há que possa consolidar sua atuação no Poder Judiciário. Devo trabalhar os
recortes de jornais e as fotografias que ilustram sua passagem pelo Palácio
Clovis Bevilaqua.
Neuzimar
Pinheiro afiança que viveu para a magistratura, e foram 40 anos, não obstante,
os pequenos desvios como professor de ensino médio e superior. A leitura de
seus textos e de outras fontes expõem o nordestino marcado para vencer. Nunca
se intimidou, seja diante da morte do genitor e, pelo infortúnio, de enfrentar
a inóspita barranca de Anamã, hoje município, graças a pertinência e seu
reforço político. Aquela comunidade situada no rio Solimões soube convertê-lo
em filho ilustre, ao conceder-lhe o título de Cidadão.
Este
vencedor, contudo, obtém o pódio mais alto ao enfrentar a longa paralisação de
duas obras destinadas ao Judiciário. Reconforta-se ainda em nossos dias com seu
empenho ao ver as mencionadas obras, seriamente descuidadas, ora servindo de
referência. Afinal, uma delas trazia a chancela do arquiteto Severiano Porto.
Para os mais jovens, refiro-me aos edifícios do TRE (Tribunal Regional
Eleitoral), e o outro, ao Fórum Henoch Reis, ambos existentes no
complexo administrativo do Aleixo.
A
leitura deste livro salienta ao menos duas forças: a humana e a divina. o autor
demonstra em cada página, ao descrever suas atividades, seja no Amazonas ou
fora dele, a disposição à luta, algumas penosas, e a conquista das metas
estabelecidas. Neuzimar não deixa ou sequer insinua qualquer deslize ou
desacerto em ações pessoais ou administrativas. A força divina abre suas
alocuções, agradecendo a Deus, expondo a abnegação ao Senhor pelas conquistas.
Hábito adquirido, nos relata, ao tempo do Seminário São José de Manaus, onde
eu, junto com o colega mais velho, também pude realizar inúmeras genuflexões na
mesma capela deste orago.
Isto
posto (perdão pelo termo jurídico), convido você à leitura.
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