CATANDO PAPÉIS & CONTANDO HISTÓRIAS

segunda-feira, dezembro 23, 2019

CURSO DE TÉCNICA DE ENSINO: 40 ANOS


Há 40 anos conclui com êxito este curso, realizado no CEP (Centro de Estudos de Pessoal) do Exército, localizado junto ao Forte São João, no Rio Janeiro. A cerimônia de diplomação bem antes do Natal.
Major Roberto, na formatura
Disse-me exitoso, pois fui bem classificado entre os quarenta alunos: das Forças Armadas, de diversas Polícias Militares do país, e dois estrangeiros (Equador e Venezuela). A relação vai abaixo reproduzida, a mesma que orna os pátios daquele estabelecimento de ensino militar.
Intentei, empregando a Internet, alcançar alguns dos diplomados. Alcancei somente dois, um deles o venezuelano. Em janeiro passado, visitei a Escola e tudo quanto consegui foi a foto do painel. Ao tempo do curso, não me interessava com denodo sobre a história do Amazonas, como ora me dedico, de forma que perdi a ocasião de “entrevistar” um descendente de nosso primeiro governador: Augusto Ximeno de Villeroy (1890). Tratava-se do tenente-coronel Ney Correa de Villeroy, o xerife da turma.
Outra feliz lembrança me ocorre: a presença do major Manoel da Penha Alves, que foi comandante do Colégio Militar de Manaus. Outro colega: major Zamir Meis Veloso, que atingiu o generalato, e pode estar comemorando este quadragésimo aniversário. Ainda outro, major PMMT Benedito Ferreira Filho, moreno, bom jogador de futebol, com quem mantive franca amizade. Talvez o primeiro da turma a falecer (não lembro o ano, somente que fui surpreendido por um telefonema da viúva). Mais outra notícia fúnebre: Mardonio morreu, e foi homenageado com a rua Coronel Mardônio Cajuaz, Gurupi - Teresina (PI) - CEP 64091220.
Alguns “solteiros” foram alojados no 2º Batalhão da PMERJ, situado na rua São Clemente, em Botafogo. Além de mim e do mato-grossense citado acima, o major PMMG José de Andrade e o capitão PMESP João de Paula Ferreira Filho.
Não esqueço do mais recruta: o capitão PMRN Cláudio Ferreira da Silva, exímio desenhista, pois, com que capacidade efetuou diversas caricaturas do pessoal, expostas a cada semana em quadro próprio. Em uma delas, fui protagonista. Razão: jogando futebol, acertei com um chute o meio-fio, resultado: o pé direito foi para o estaleiro. Cláudio identificou-me por um jacaré de “pé” engessado.
Enfim, encerrado o curso, dirigi-me a Santos (SP), onde morava a família paterna. Ali tomei uma decisão quase suicida: retornar de carro para Manaus. Havia duas opções, ou em direção a Belém (PA), ou a Cuiabá (MT), pela qual optei, e me dei mal. Pois, a rodovia Cuiabá-Porto Velho estava impraticável. Consegui, ao lado de irmãos, chegar a Manaus, porém, isso é outra “aventura” no ano novo de 1980.

Relação dos alunos, por ordem de antiguidade, iniciando com os oficiais do Exército, passando pelos estrangeiros, e finalizando com os policiais militares: 

Alunos em sala de aula
Tenente-coronel Cav Ney Correa de Villeroy
Major Inf Frederico Guilherme de Senna Santos
Major Inf Wilson Wornicow
Major Art João Belem de Holanda
Major Art Carlos Nelson Sá Pinheiro  
Major Inf Manoel da Penha Alves  
Major Inf Paulo Cesar Silva Resende  
Major Inf José Carlos João  
Major Inf Zamir Meis Veloso  
Major Art Ramón Eduardo Montiel Colina (Venezuela)
Capitão Art Alfredo Segundo Fiallos Gonzalez (Equador)
Capitão Aer José Britto De Souza (Aeronáutica)  
Major PM/PE Carlos Marques de Sá
Major PM/AM Manoel Roberto Lima Mendonça
Major PM/BA Antonio Carlos Bastos Pita
Major PM/MT Benedito Ferreira Filho
Major PM/CE José Lyra Bastos
Major PM/MG José de Andrade

Capitão PM/SP João de Paula Ferreira Filho
Capitão PM/PI José Mardonio Lima Cajuaz
Capitão PM/RN Claudio Ferreira da Silva


Um comentário:

  1. Olá, boa noite, tudo bem? Sou Rodrigo Bamondes Santos. Procuro por notícias de Frederico Guilherme de Senna Santos. Ele é primo do meu pai e perdemos o contato quando ele se mudou do RJ depois da morte do tio Cindo, você teria alguma notícia de onde ele ou a família se encontra?

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