Pedro Renato |
1.
Desconheço como
ainda “navega” a procissão de São Pedro, patrono
dos pescadores e seus barcos. Sei que ela surgiu em Manaus pela inciativa do
padre Antonio Plácido de Souza, quando vigário do bairro de Educandos, facilitada
pela proximidade com o igarapé do bairro. No início, um percurso modesto pelas
condições da época. Participei de algumas dessas manifestações de fé católica,
afinal, era me recomendado na condição de seminarista.
Mais adiante, conheci a amplitude da festa religiosa, dos barcos
devidamente enfeitados para o corso, o prolongamento do percurso e outras
inovações que o progresso foi permitindo. Algumas vezes, para melhor fotografar
a homenagem ao santo do Dia, assisti o cortejo fluvial a partir do roadway ou do porto ao fundo do mercado
Adolpho Lisboa. Todavia, há bastante tempo não encaro essa festividade.
Outros festejos de diferentes motivações, hoje, concorrem com a do Santo; neste
momento, em especial, a festa parintinense e a Copa de Futebol.
2.
Semana passada
assisti a missa na igreja de São Pedro, no bairro de Petrópolis. Conversando com integrantes da
liturgia após o ato religioso, lembrei-me de dois fatos: um, ainda aluno do
Seminário, quando conheci a primitiva capela, construída de madeira na esquina
onde se mantém. Depois a vi crescer, quando a Polícia Militar inaugurou um
quartel naquele bairro, ajudando na expansão daquele arrabalde. O outro fato:
ao organizar o acervo do saudoso padre Luiz Ruas, soube que este religioso
havia composto o hino de São Pedro, patrono da paróquia daquele bairro. Conheço
a letra (Homem do povo! Bom pescador! /
Pedra da Igreja! Pedro pastor! / No Santo Padre – teu sucessor, / Nós te
louvamos com muito amor.), porém, nunca ouvi a execução. Na conversa com os
participantes do coro, fui convidado para hoje, após a procissão pelo bairro,
ouvir o hino.
3.
A data de hoje
também me recorda outras festas, a dos aniversariantes. A maioria obviamente Pedro,
como o Renato
nascido na casa de seu Manuel e Francisca Mendonça. Portanto, meu segundo
irmão, o caçula. Nascido no Educandos, aventurou-se quando pode em São Paulo e
Rio, conseguindo sucesso. Próximo dos setenta, vive em Niterói (RJ),
aposentado, cuidando dos rebentos da primeira e segunda geração. Ultimamente promove
o registro suas memórias (ainda que precoces!), tendo produzido duas publicações
com esse objetivo. Como recordação de seu natalício, ele está publicando hoje pelo
site Clube de Autores o volume 2 de Renato...
aos poucos. Registro aqui meu
amazônico abraço, torcendo por mais esta conquista. Viva longa, mano!
Todavia, nem todos saem Pedro. Um amigo quebrou esse preceito, chama-se Marivaldo
Junior, é o responsável pelas páginas bem cuidadas do Jornal do Commercio. Espero abraçá-lo em breve, pois, por ora
recupera-se de um acidente de trânsito. Saúde, e mais saúde.
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