Roberto Mendonça, hoje |
Completo hoje 72 junhos bem vividos, com a
pretensão de alcançar minimamente a idade de meu falecido pai. Sou oriundo de
uma amarração bem peculiar em nosso planeta amazônico: de Manuel, nascido em
Caballococha, pequena cidadela peruana plantada no lago de mesmo nome, quase na esquina da fronteira
com o Brasil. Com Francisca, nascida no lago do Anveres, no cipoal destes acidentes
geográficos achados adiante do Encontro das Águas, então um distrito de Manaus.
Manuel e Francisca encontraram-se na condição de empregados
na Fábrica Rosas, da poderosa empresa J.G. Araújo, sucedânea da Fábrica Bijou,
situada na avenida Sete de Setembro, tendo a Praça da Polícia por referência. O
casarão centenário ainda se mantém ativo abrigando no térreo uma loja TV Lar.
Noivos, viajaram para Iquitos, capital do
departamento de Loreto (Peru), onde se matrimoniaram. O casal pretendia ali se
estabelecer, até arriscou, porém, diante de adversidades, empreendeu o retorno
para Manaus, trazendo formatado o primeiro filho.
Nasci, ainda que gestado nesse poderoso caudal de
nossa hidrografia, em terra firme, no barranco do Educandos, então bairro de
Constantinópolis.
A rua Inácio Guimarães foi meu primeiro endereço,
pois ali eu nasci, certamente minha mãe assistida por uma parteira. Nesse
momento, resido a rua Salvador, em Adrianópolis. Entre aquele 1946 e este ano,
já passei por mais de trinta endereços, tema de um inventário que estou concluindo.
Farei um esboço, nesta data querida.
De Educandos, ainda infante, passei ligeira
temporada no Rio de Janeiro da primeira Copa do Mundo. Novamente estive na rua
Inácio Guimarães, com mudança para o beco São José. Veio a mudança para o Morro
da Liberdade, quando eu já estava interno no Seminário, à rua Emilio Moreira,
na Praça 14.
Em três oportunidades, residi no Rio de Janeiro.
Uma, já relatada, as outras por obrigação de estudos militares, com endereço em
Deodoro e Botafogo. E, por falar em curso, estive em Fortaleza e Florianópolis.
Selecionado para o Mestrado em História, tive residência em Boa Viagem, na
capital pernambucana.
Em Manaus, passei uma temporada nos bairros de
Aparecida, da Praça 14 e na Betânia, e duas, em São Jorge; ainda morei nos
conjuntos Tiradentes, Santos Dumont, Dom Pedro e Coophasa. Para encerrar essa apresentação, asseguro que morei
por seis vezes no Centro, nas ruas Igarapé de Manaus (3x), Saldanha Marinho,
avenida Sete de Setembro e na Praça Ribeiro Junior, já desaparecida.
Agradeço sensibilizado as manifestações de amizade
da família e dos amigos, esperando retribuir em breve.
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