Havia prometido não mais me envolver com esta estrovenga,
devido meu desengano ano passado. Falei com deus e o mundo sobre a dita-cuja e
não consegui um adepto sequer na minha cruzada: de relembrar o cinquentenário de
inauguração desta obra de Severiano Porto.
Festa de inauguração, nov. 1967 |
Mês passado recebi um e-mail do Rio de Janeiro,
solicitando informações sobre a Granja, diante da minha postagem no blog. Veio
então, outra grata notícia. Por indicação de meu amigo Rômulo Nascimento
cheguei ao doutorando Marcos Cereto, professor de arquitetura na Ufam, que se dedica à
obra de Severiano Mário Porto.
Levei-o a visitar o quartel do comando superior da
PMAM, no bairro de Petrópolis. Foi deleitosa a visita, pois, além das informações
colhidas e das fotos realizadas, conversamos com o condutor daquele obra, realizada
há 50 anos. Trata-se do coronel Romeu Medeiros que, quando tenente recém incluído
na corporação, dirigiu com entusiasmo a construção do edifício, no então longínquo km
95 da estrada Manaus-Itacoatiara.
Na sexta-feira 9, o professor Humberto Barata juntou-se
a nós e fomos à Granja da PMAM. Bem, o serviço de avicultura há muitos anos foi
encerrado, o local ainda serviu para algumas iniciativas da corporação, mas há
algum tempo está sem destinação fixa.
O intento dos mestres era fotografar e observar os
detalhes do prédio (todo em madeira) para estudos subsequentes. As fotos do
professor Barata (em cores) mostram seu estado falimentar. As fotos em P&B
são da inauguração (novembro 1967), presente o governador Danilo Areosa.
Visão geral a partir da entrada do terreno |
Frente e fundos (abaixo) |
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