Museu Casa de Eduardo Ribeiro |
Eduardo
Ribeiro – O Pensador
O seu
médico italiano, o professor Ludovici, depois de examinar detidamente, o cadáver,
declarou "não concordar absolutamente com o parecer dos seus colegas que
subscreveram o atestado de óbito de Eduardo Ribeiro, visto, tratar-se, da evidência
dos sinais que
constatara não de um suicídio, como se fizera capciosamente, acreditar, mas de
um bárbaro crime, frio e premeditadamente cometido".
O historiador
coronel Roberto Mendonça, contou que fez diversas buscas no Cartório do 1.°
Ofício, único existente naquele tempo, mesmo com o auxílio dos servidores, não
encontrou a certidão de óbito de Eduardo Ribeiro. Ainda me forneceu o historiador
Mendonça, um documento muito importante, que foi a arrecadação e o arrolamento dos
bens de Eduardo Ribeiro uma vez que o mesmo não deixou herdeiros.
O juiz municipal
de Órfãos, Ausentes e Interditos de Manaus, à época, doutor Emílio Bonifácio Ferreira
de Almeida, o escrivão Francisco Nogueira de Souza, autoridades constituídas e
testemunhas, às 9 horas do dia 15 de outubro de 1900, deram início ao Auto de
Arrecadação. Podemos destacar, entre alguns bens deixados, inúmeros terrenos, casas
e sítios localizados em diversos locais da cidade.
O
governo de Eduardo Braga, através da Secretaria da Cultura, por meio de seu secretário
Robério Braga inaugurou e entregou à população, o "Museu Casa de Eduardo
Ribeiro", localizado na rua José Clemente, próximo ao Teatro Amazonas e do
Tribunal de Justiça, obras construídas pelo Pensador.
Uma
homenagem mais do que justa a esse grande homem que foi o verdadeiro "transformador
na cidade e o responsável pela mudança da paisagem urbana da cidade de Manaus”.
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