Capa do livro |
Coronel BM Antonio Dias |
Todavia, vencemos. Em especial
pela dedicação do coronel Dias, empenhado ao extremo, mas cuidadoso com a
administração que há alguns anos desenvolve no CBMAM. Às vezes, entusiasmado,
eu tentei discordar, mas fui vencido, como quando recorri ao secretário de
Estado da Cultura e ao presidente da Rede Amazônica. Desisti. Deixei que o
coronel Dias conduzisse o processo. Foi desse modo que triunfamos. Este livro, por
tantas razões e colaborações, pertence ao centenário Corpo de Bombeiros do
Amazonas.
Para melhor expressar meu ponto
de vista, reproduzo a Apresentação que assinei em os Bombeiros
do Amazonas:
O
exercício da significante função no Corpo de Bombeiros e o próprio tema que já
expandi, nessa ordem, inquietaram-me. A
primeira inquietação ocorreu quando servi na instituição em três situações e, a
segunda, ao publicar a brevíssima retrospectiva dos
Bombeiros de Manaus, em 1995.
Ainda que na reserva, prossigo estimulado pela temática. Desse modo, a
exploração que ora concluo
ultrapassa suficientemente a antecedente, ao recordar treze décadas de existência do serviço de extinção de incêndios na capital amazonense, núcleo básico de sua atuação.
ultrapassa suficientemente a antecedente, ao recordar treze décadas de existência do serviço de extinção de incêndios na capital amazonense, núcleo básico de sua atuação.
De
outro modo, creio existir um condão mágico seduzindo àquele que se relaciona com essa abnegada profissão, porque não dizer,
a todos os combatentes do fogo. Daí meu reconhecimento: sofri o aludido
fascínio. Os substratos deste estão assim sistematizados:
anteontem, quando jovem capitão (1973) comandei o Corpo de Bombeiros, subordinado
à Polícia Militar; ontem, ao retornar ao
Corpo (e alma), em ocasiões bastante afortunadas. E hoje, por esta retrospectiva
que entrego a você, leitor.
Para
a concretização desta empresa, deste compêndio, busquei com afinco, documentos
e outros elementos exequíveis; uns
foram alcançados no Rio de Janeiro, onde os repositórios nacionais permitiram-me
deslindar a fundação e a existência da Polícia Militar
do Amazonas. Com semelhante intento estagiei em Belém do Pará, onde manuseei ou
pus os olhos em centenários apontamentos. Pa-
tenteei, pois, com os papéis examinados, a saga desses bombeiros, aos quais, sem distinção externo meu profundo apreço.
tenteei, pois, com os papéis examinados, a saga desses bombeiros, aos quais, sem distinção externo meu profundo apreço.
Devo
acrescentar que nesta obra, observei o relato cronológico dos fatos zelando
pelos fundamentos básicos da corporação. Do
efetivo geral; dos comandantes; das repetidas transferências devido às mudanças
políticas; dos vencimentos; e por aí afora. E ainda há
muito a relatar. Declaro, enfim, que o livro não me pertence com exclusividade
- porque aqui e ali reproduzo citações honrosas e
transcrições jornalísticas. E não foram poucas!
Estruturei
esta obra em três fases: a primeira, mais alongada, narra desde a criação do
serviço de extinção de incêndios até meados do século passado, cujo balizamento foi a passagem desse ofício para
a competência da Prefeitura de Manaus. A segunda, iniciada
em 1951, prospera até 1973, quando o Corpo de Bombeiros de Manaus foi
incorporado à Polícia Militar do Amazonas. A terceira,
com duração de 25 anos, cobre a responsabilidade do Estado com os serviços, enquanto competência da Força Pública.
com duração de 25 anos, cobre a responsabilidade do Estado com os serviços, enquanto competência da Força Pública.
A
partir de 1998 abre-se novíssima idade, quando o encargo do combate ao fogo
prossegue com o Estado, porém, desvinculado da
Polícia Militar, a corporação dos Bombeiros veleja autônoma.
Sou
agradecido aos "companheiros de viagem", àqueles que contribuíram de
qualquer modo para a concretização desta retrospectiva. O primeiro, sem
dúvidas, é o "civil folgado" Ed Lincon. Ed vestiu a camisa, o boné, avermelhou-se de bombeiro, por isso, qual
a todos os bombeiros, é um herói.
com dedicação e zelo.
Agradeço ao Antônio Matos, subtenente, e ao Jocemar Luís P. Marcos, soldado, ambos do arquivo-geral do Centro Histórico e Cultural do Corpo de Bombeiros Militar (RJ) o adjutório dispensado. Ainda, a Salete Lima, da Fundação Dirson Costa, pela gravação das entrevistas, e ao Carlos Navarro, pelas fotografias elaboradas. Finalmente, aos familiares de combatentes do fogo que, entre fortes emoções e copiosas lágrimas, me emprestaram suas lembranças para tornar bem mais crível esta retrospectiva.
Fogo!
Boa tarde. Como adquiro o seu livro??
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