Cruz no local do crime. O Jornal, 6 jul. 1952 |
Delmo, filho do dono da Serraria dos Pereira, na Colônia Oliveira Machado, havia morto um taxista quando investiu contra o próprio estabelecimento do pai. Essa historia é longa e cheia de atropelos. Ocorrera um ano antes, agravando-se quando os choferes (termo de época) o “justiçaram”.
Presos os matadores, passaram pelo processo criminal e, enfim, foram a julgamento. As páginas dos periódicos sempre com as últimas informações. E os melhores advogados da Cidade se enfrentando, os da acusação feita pelo promotor Adriano de Queiroz, depois apoiado pelo criminalista carioca Celso Nascimento. A defesa estava composta dos advogados Nonato de Castro, Manuel Barbuda e Milton Ascensi. Conduziu o julgamento o juiz Ernesto Roessing.
Não devo me aprofundar neste caso por razões óbvias. O tema acaba de ser dissecado pelo ensaísta e cronista Simão Pessoa. Aos seguidores do Blog do Simão Pessoa foi anunciado o lançamento do livro sobre a morte de Delmo Pereira, para após o carnaval. Estou aguardando.
Dr. Celso Nascimento (à dir.). O Jornal, 14 fev. 1953 |
Gostei muito desta postagem, naquele tempo Manaus ainda era uma cidade pacata e tranquila, dai a dimensao do caso Delmo.
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