CATANDO PAPÉIS & CONTANDO HISTÓRIAS

domingo, fevereiro 06, 2011

Canudos, de Oleone Fontes


Livro de Oleone Fontes
A sexta-feira foi primorosa, além dos livros alcançados no Chá do Armando, recebi do amigo Oleone Fontes seu ultimo trabalho. O cultor da saga do Conselheiro não para, acaba de publicar – No rastro das alpercatas do Conselheiro (Salvador: Ponto & Vírgula, 2011). Trata-se como o autor explica de sua coletânea de textos conselheiristas e euclidianos.

Mas, quem é Oleone Fontes? “Canudólogo de primeira hora, daqueles que não deixam apagar da memória nacional a história de Antônio Conselheiro e seus “sequazes” (como dizia Euclides da Cunha), o escritor Oleone Coelho Fontes lançou na capital baiana (em meio às comemorações dos cem anos de Os sertões) o livro Canudos, a quinta expedição (Ed. Ponto & Vírgula, 435p), seu quarto trabalho sobre o tema”.

A apresentação que reproduzo circulou no jornal O Estado de São Paulo (Caderno 2, Cultural, em 1º dez. 2002). E tem mais sobre a identificação de Oleone, para mim o sucessor do saudoso mestre José Calasans e o maior especialista sobre a campanha de Canudos, para “o qual o assunto é inesgotável”.
Oleone Fontes,certamente pensando em Canudos
“Natural da cidade de Senhor do Bonfim (BA), próxima ao teatro da Guerra de Canudos, Oleone Fontes se impressionava com as histórias que seu pai lhe contava sobre o conflito. Quando leu Os sertões, chorou em vários trechos diante da ‘crueldade republicana’ e se surpreendeu ao descobrir que Queimadas, cidade em que havia morado na adolescência, fora um dos cenários do episódio de Canudos. A vontade de conhecer mais a fundo o assunto ocorreu quando teve a sorte de ser aluno do professor Calasans. A partir de então, fez várias viagens aos cenários da guerra e coletou farto material de pesquisa, que até hoje lhe rende livros e artigos sobre Canudos.”
Oleone (à esq.) e o autor, no sebo do
 Brandão, em Salvador (BA)

Muito obrigado mesmo, Oleone, pela inclusão de meu nome entre “os amigos que se sensibilizam com a tragédia de Canudos e são solidários com os jagunços de Antônio Conselheiro”.

Em julho próximo, no Hotel Brasil, almoçamos em Canudos.

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