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terça-feira, dezembro 28, 2010

PM AMAZONAS: POLÍCIA FEMININA (II)

Como assinalado, coronel Raizer, comandante da PMAM, muito se preocupou com o contingente feminino, e com a escolha dos comandantes. Nessa relação, a data indica o início do comando, e o então capitão Wilson Martins (atual chefe da Casa Militar) fechou a Companhia em 17 maio 1989, quando o efetivo feminino foi incorporado aos demais policiais.
1º tenente Claumendes Cardoso de Souza               10 abr.1980
1º tenente João Ewerton do Amaral Sobrinho         4 set.1981
2º tenente fem Antônia Arlene Silva Oliveira          14 abr.1982
2º tenente fem Sandra Regina Bulcão Bringel          23 mar.1983
1 º tenente Gilbraz da Silva Bessa                           27 dez.1984
1º tenente fem Antonia Arlene Silva Oliveira           21 out.1985
1º tenente Gilbraz da Silva Bessa                            27 maio1986
1º tenente Marcos Antônio Rodrigues Ferreira         18 jul.1986
1º tenente fem Sandra Regina Bulcão Bringel          21 mar.1988 
capitão Wilson Martins de Araújo                            20 jan.1989
Em dezembro de 1980, o curso teve encerramento, classificando Antonia Arlene Silva Oliveira e Sandra Regina Bulcão Bringel nos dois primeiros lugares, entre as 32 formandas. Em lembrança a PM paulista, esteve presente à solenidade a coronel Janete Ribeiro Fiuza, comandante das policias femininas de São Paulo.


Registro da formatura da Polícia Feminina
A Crítica. Manaus, 14 dez. 1980
Coronel Sandra Bulcão
No ano seguinte, a PMAM enviou a São Paulo as duas primeiras para enfrentar um curso de habilitação ao oficialato. Novamente a sargento Arlene Oliveira conquistou a primazia de ser a primeira, tornando-se a primeira mulher a alcançar na PMAM a patente de oficial (2º tenente). Ela, todavia, não permaneceu na corporação, quando a deixou, foi secundada pela tenente Sandra Bulcão que, no corrente ano alcançou a última patente hierárquica, sendo a primeira coronel na corporação.

O primeiro núcleo das policiais constituía o Pelotão P Fem, até que, em 1986, com mais efetivo alcançou o nível de Companhia, constituindo um quadro separado.
Três anos depois, no entanto, o comando da PMAM, entendendo que as mulheres deveriam possuir os mesmos direitos e obrigações do efetivo masculino, decidiu incorporá-las ao mesmo quadro. Desaparecia assim a autonomia e, de certa maneira, a essência da Polícia Feminina que, apesar dos entraves, prossegue no contexto geral da PMAM. 

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