Há dez anos, em 1º de abril, morria o padre-poeta Luiz Ruas, depois de suportar por quase uma década as sequelas de um AVC.
A partir de 2004, venho me empenhando em reacender uma luz sobre a imagem deste homem, deste poeta e prosador, de reconhecida importância para a literatura amazonense. Apoiado pelos amigos e ex-alunos dele, organizo uma programação que, no decurso deste mês, vai reverenciar sua memória.
A Semana Santa, em decorrência de sua liturgia própria, fez adiar a missa em sufrágio da alma de padre Ruas. Mas, haverá muitas oportunidades.
Quero homenageá-lo nesta data lembrando seu livro Linha d´Água, publicado no início de 1970. Quarenta anos passados. Este livro é "um livro legendário", assegura o poeta Elson Farias:
O Jornal. Manaus, 15 Fev. 1970
Outro apreciador da performance literária de L. Ruas, assim se manifesta. Reproduzo a publicação do Suplemento literário do Jornal do Comércio, do Recife, encontrado em O Jornal (Manaus, 24 Jan. 1971). Ali, Pessoa de Morais, abordando uma série de livros editados pelo governo do Amazonas, destaca o volume Linha d´Água. Assegura o articulista: "Há, em L. Ruas, sem o menor exagero, sutilezas ou lampejos de pensamento que lembram a penetração filosófica e psicológica de autores famosos".
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