Dois nomes são importantes para o Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas. Tanto que as medalhas mais significativas alçam o prestígio de seus fundadores: Nuno Alves Pereira de Melo Cardoso e Joaquim Leovigildo de Souza Coelho.
Nuno Cardoso (?-1881), era oficial da Marinha Imperial. Decerto, aportou na província no início da década de 1870, para servir na Flotilha do Amazonas. Aqui se casa com Maria Leopoldina, filha do marechal João Evangelista Nery da Fonseca, de cujo matrimônio resulta numerosa prole. Quando da instalação da Capitania dos Portos do Amazonas (novembro de 1874), Nuno Cardoso é nomeado seu comandante. O primeiro capitão dos portos, assumindo a função em 13.02.1875. Mas, logo assume em caráter interino a presidência da Província (16.03 a 07.07.1875). E, por ocasião de nova investidura (13 a 26.07.1876), subscreve o ato implantador desta corporação. Morre em Manaus, e é sepultado inicialmente no cemitério de São José (onde hoje está edifi-cado o Atlético Rio Negro Clube); desativada esta necrópole, seus restos mortais repousam no de São João Batista.
O outro é Leovigildo Coelho (1837-1893), natural de Salvador-BA. É declarado alferes, em 1857, por conclusão da Escola Militar. Engenheiro militar, em julho de 1861, é destacado para o Amazonas. Ocupa em diversas ocasiões a diretoria de obras públicas e outras funções. Promovido a capitão, em 1868, e a major, em 1877. Com o ad-vento da República, é eleito Senador pelo Amazonas, cujo mandato exerce até outubro de 1893, quando morre. Seu nome identifica uma rua no centro histórico de Manaus.
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