Recorte do jornal |
O bairro de
Alvorada teve início na década de 1960, quando algumas famílias construíram no
local os primeiros barracos. Diante da construção de madeira e coberta de palha,
adveio o singular nome de Cidade das Palhas.
Em 1970, a
igreja católica edifica no local uma capela, onde é celebrada a primeira missa
pelo padre salesiano Daniel Bissoli, no Dia de Nossa Senhora Auxiliadora (24 de
maio), que se tornou a padroeira do bairro.
Abaixo uma amostragem
dessa evolução, recolhida do Jornal do
Commercio (fotos), circulado em 1974.
"Cidade
das Palhas" faz o primeiro apelo
Depois que a paz chegou à
"Cidade das Palhas", os moradores começam a lutar pela urbanização do
bairro, reivindicando inicialmente, a construção de uma ponte de madeira sobre
um pequeno igarapé que separa aquela área da Compensa.
Querem também, uma linha de ônibus
até a "Cidade das Palhas", onde o maior problema é a falta de
transporte. Explicam que os ônibus da Compensa não podem chegar até à área da viúva
Borel, devido ao igarapé, ficando atolados os veículos que tentam
ultrapassá-lo. Com dificuldade, os moradores conseguem atravessar o igarapé
tirando os sapatos e sujeitando-se a molhar o vestuário.
Perigo maior sofrem as crianças.
Porque, estudando em escolas que ficam situadas na Compensa correm o risco de
até mesmo serem tragadas pelas águas barrentas do igarapé durante a travessia,
na ida e na volta. Segundo alguns moradores, dias atrás foi encontrada no local
uma pequena cobra espalhando o pânico entre os habitantes, sendo morta no momento
em que se preparava para o bote.
ATOLEIRO
Quando os
veículos tentam atravessar o igarapé ficam atolados, e somente são retirados
com o reboque. Por isso, nenhum motorista de ônibus se atreve a levar o veículo
até à "Cidade das Palhas", ficando os coletivos estacionados numa
área que consideram o fim da linha. Com a construção da ponte em bases sólidas,
será possível os ônibus chegarem até ao outro lado, acabando com o problema da
falta de transporte.
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