O Jornal. Manaus, 20 dez. 1962 |
Gilberto Mestrinho substituiu a Plínio Coelho em 1959, e nomeou em 7 de março, para comandar a Força Policial ao Dr. Francisco de Assis Peixoto. Assis Peixoto, como era conhecido, era advogado conceituado, além de ter exercido o mandato de deputado estadual.
Apesar das dificuldades de cunho militar, Assis Peixoto foi um excelente administrador. Uma de suas iniciativas prosperou fartamente: o encaminhamento de policiais para as escolas de oficiais.
A turma pioneira, constituída de Hélcio Rodrigues Motta, Pedro Câmara e Pedro Rodrigues Lustosa, seguiu para a Escola de Formação de Oficiais da Guanabara, hoje Rio de Janeiro. Talvez a escola mais conceituada de então. A viagem aconteceu em 27 de fevereiro de 1960.
A partir da esq. coronel Neper (subcomandante), aspirantes Câmara, Lustosa, Helcio e coronel Farini (chefe da Casa Militar) |
Os primeiros cadetes amazonenses enfrentaram uma “barra”, pois tiveram que disputar o curso com dez cariocas. Saíram-se uito bem. Aprovados em final de 1962, foram recebidos em Manaus na condição de aspirante a oficial, o primeiro grau na escala de oficial. E, a partir desse momento, a formação de oficiais mudou substancialmente.
Hoje, os três pioneiros são coronéis da reserva, tendo dois deles – Hélcio Motta e Pedro Lustosa – comandado a corporação.
Coronel Pedro Câmara |
Coronel Helcio Motta |
Coronel Pedro Lustosa |
Nenhum comentário:
Postar um comentário