Quartel dos Bombeiros, em Manaus |
"Santinho" do presidente Figueiredo e deputado Josué Filho, 1982 |
Tudo começou em junho, quando da substituição do governador José Lindoso pelo vice, Paulo Pinto Nery. Nery demitiu o coronel Guilherme Vieira dos Santos, comandante da PMAM; nomeou, temporariamente, ao coronel PM Hélcio Motta, enquanto o Exército buscava o substituto. Quem assumiu foi o coronel EB José Raimundo Duailibe Mendonça, que chegou prometendo a vitória do candidato da situação.
Repudiando tamanha proclamação, o comandante do Corpo de Bombeiros contrapôs-se, arregimentando mais de uma centena de oficiais. A disputa eleitoral deixou então a caserna e adentrou a residência de conhecido cabo eleitoral de Mestrinho (Luis Costa, na rua 24 de Maio). Mas acabou na imprensa, que divulgou o esquema do comandante da PM que prometia encarcerar os oficiais recalcitrantes. Mas, venceu o candidato da oposição, e o final da história todos sabem.
Governador Paulo Nery substitui o coronel Guilherme (à dir.) pelo coronel Helcio Motta (atrás), em 1982 |
Coronéis Cavalcanti e Ruy Freire comemorando, em 2004 |
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