Plinio Coelho, 1958 |
O falecido governador Plínio Ramos Coelho
assumiu o segundo mandato de chefe do Poder Executivo em 31 de janeiro de 1963.
Deveria governar até 1967, todavia, o Governo Militar encurtou esse tempo,
cassando seu mandato no ano seguinte.
Junto com o governador foi cassado o
comandante da PMAM, Alfredo Barbosa Filho, que sendo 1° tenente foi catapultado
à função de coronel-comandante. Deu-no-que-deu!
Ao assumir o Palácio Rio Negro, Plínio Coelho compareceu
à abertura da Assembleia Legislativa para a leitura de sua Mensagem. Neste documento,
exposto ao público pelo Jornal do Commercio,
edição de 20 de março de 1963, ele resume a penosa situação da PMAM.
A POLÍCIA MILITAR DO ESTADO continua sendo insubstituível mantenedora da Ordem no Interior e sempre disposta para acorrer ao chamamento da Polícia Civil, ajudando-a satisfatoriamente no policiamento ostensivo da Capital.O seu efetivo é de 588 elementos, sendo 552 praças e 36 oficiais: A sua disciplina é boa. Os seus componentes formam a nata dos reservistas saídos do Exército Nacional. O próprio em que está instalada a Polícia Militar continua necessitado de sérios reparos. O pouco ali feito foi realizado pelos próprios recursos da Corporação.
O prédio há de ser recuperado em nossa gestão, sob pena de perdermos um dos mais belos edifícios que os homens do passado nos legaram.Convidamos Vossas Excelências, Senhores Deputados, a lerem o relatório que retrata a Polícia Militar do Estado e que resumimos dizendo: afora o seu pessoal que é dos melhores, o material de que se serve a Polícia, inclusive o seu aparelhamento é o pior possível, podendo-se afirmar que a situação da Polícia Militar seria insuportável não fora o alto sentido de disciplina de seus integrantes, cujos oficiais percebem menos do que qualquer servente federal.
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