Convite expedido para a solenidade |
A liberdade a que se refere a nota da corporação foi, apesar de pouco esclarecida, obtida da Polícia Militar do Amazonas. Não foi fácil essa conquista, a disputa no braço levou anos.
A promulgação da Constituição Federal em 1988 permitiu, entre outros, um duelo ferrenho em busca da desvinculação, emancipação como querem os bombeiros, entre os corpos de bombeiros e as polícias militares. No Amazonas, o processo foi extenso, se considerarmos que outros Corpos alcançaram essa prerrogativa muito antes.
A “Constituição-cidadã” permanece marcada, entre outras facetas, pela enorme lista de privilégios conferidos a diferentes organismos do Estado. Nesse elenco, incluiu-se o serviço de extinção de incêndios que, especialmente durante o Governo Militar, com exceção do Rio de Janeiro e Distrito Federal, foi submetido às polícias militares. O art. 144 da CF teve o condão de permitir a separação deste primordial serviço.
Séria controvérsia, no entanto, permeava a questão: a Carta Magna permitia, não orde-nava. Por isso, uma peleja surda, muitas vezes dramática, ocorreu no interior de quartéis de bombeiros, a fim de viabilizar este anseio da classe. O empenho, a arregimentação da categoria era imprescindível, mas vez outra esbarrava na deliberação do comando superior, na ausência de apoio político, na indiferença de governantes, entre outros obstáculos.
A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:É preciso escrever que a novidade traria múltiplas cargas: a separação importava em novos gastos a abertura de mais uma estrutura operacional e administrativa no Estado. Tanto estimularia quanto poderia atingir interesses, anseios pessoais de dirigentes. Como conciliar todos estes entraves?
(...) V – polícias militares e corpos de bombeiros militares.
O tempo, certamente, foi o real mestre, mostrando as iniciativas bem sucedidas de outros Corpos e aplainando as dificuldades. Por fim, doutrinando os bombeiros locais sobre a maneira como outros perpetraram a separação.
Escudo do Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas |
Como deve ter ocorrido pelo Brasil afora, aqui também não foi desigual, questiúnculas sobrepuseram-se ao correto desdobramento.
No entanto, o Corpo de Bombeiros avantajou-se, em especial sob o comando do coronel Marinho Alcantara. E, passado doze anos de emancipação, os bombeiros do Amazonas merecem os elogios.
acritica Confraternização do Corpo de Bombeiros termina em briga http://bit.ly/gh7lWj
ResponderExcluirEstou reenviando a matéria que recebi, a qual nos deixou bastante consternados e aborrecidos.
ResponderExcluirBRIGAS DE OFICIAIS NO BAILE DO FOGO 2010
Ao acessar nesta data o Jornal A Crítica On-Line, deparei-me com esta matéria, que nos deixa muito tristes, principalmente pelo fato dos principais envolvidos serem os dois coronéis mais antigos do CBMAM e ainda mais, ambos sendo Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Amazonas e seu Assessor de Gabinete. Imaginem que até as esposas dos dois oficiais se envolveram em brigas. Que absurdo! Onde nós estamos? Cadê os bons exemplos? É como diz a matéria: "Se os brigões fossem Soldados, Cabos ou Sargentos teriam recebido voz de prisão em flagrante delito e iam passar o Natal atrás das grades". Cadê a Justiça, nestas horas?
Lamentável, amigos e amigas, só tenho que pedir desculpas e lamentar pelo episódio ocorrido, o que deixa toda a comunidade amazonense e a bombeirística tristes, pois aqueles que deveriam estar "apagando incêndios" agem dessa forma, provocando incêndios no círculo dos oficiais e manchando o nome da Corporação.
Mas esse triste episódio, que aliás não é a primeira vez que acontece no Baile do Fogo, pois outros episódios terminaram em nada, como o ocorrido no ano passado.
Apesar do pedido de desculpas feito ontem pelo Comandante-Geral, esse não foi aceito pela maioria dos oficiais e só não se manifestaram porque não lhes foi dada a oportunidade para expressarem seus sentimentos. Mas o que podemos fazer, não?
É daí que vem o velho ditado: "De onde muito se espera é daí que não sai nada"
Isto é uma vergonha. A Corporação pede suas desculpas e tenham certeza que isso não ficará impune. Custe o que custar. Doa a quem doer. Fogo!
Encaminho o site do Jornal A Crítica, que publicou parcialmente os fatos.
http://acritica.uol.com.br/manaus/Amazonas-Manaus-Amazonia-Confraternizacao-Corpo-Bombeiros-termina-briga_0_395360555.html
Entrem no site e comentem. Obrigado.
FELIZ NATAL PARA TODOS VOCÊS.