Breve notícia sobre o Santuário de Fátima existente no bairro da Praça 14 de Janeiro, extraída do livro A Igreja sobre o Rio, o qual narra o centenário da missão dos capuchinhos umbros no Amazonas.
Santuário de Fátima, 2020
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| Recorte do livro, p.302 |
A
construção de uma capela e de uma escola na Praça 14 de Janeiro, pouco distante
da paróquia de São Sebastião, foi um dos primeiros projetos dos missionários capuchinhos
umbros, que tinha previsto o grande crescimento industrial que aquele bairro
sofreria; todavia, por longo tempo, primeiramente por falta de recursos
financeiros, tal projeto permaneceu no papel. Uma brecha abriu-se em fevereiro
de 1942, quando na Europa começava a terrível guerra, um português ofereceu à
paroquia uma faixa de terra logo adquirida e “acrescentada de outra porção”; no
entanto, como é sabido, a devoção a Nossa Senhora de Fátima tinha-se propagado
e difundido rapidamente na América Latina e também em Manaus, especialmente na
rica colônia portuguesa.
Por consequência,
os missionários capuchinhos pensaram em edificar no lugar não uma capela, mas um
santuário mariano; a pedra fundamental foi colocada aos 13 de setembro de 1942,
aniversário da última aparição da Virgem, mas os trabalhos duraram quase doze
anos até que, em 1954, sob a direção de um engenheiro italiano chamado Mauro
Lippi, será realizada a trabalhosa cúpula do santuário.
A inauguração ocorre aos 13 de maio de 1954, aniversário da primeira aparição da Virgem aos três pastorzinhos, mas ainda longos e grandes serviços serão realizados para terminar o edifício completamente.

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