A Guarda Noturna (GN) foi uma corporação destinada
a zelar pela cidade no período noturno, apesar da existência das Polícias Militar e Civil e da Guarda Civil. Estava subordinada à Chefatura de
Polícia, até que foi transferida para a Prefeitura de Manaus e desapareceu no ano seguinte, com o Governo dos Generais. Atendia ao centro
comercial, posto que era subvencionada pelo comércio e pelos moradores do
espaço.
É possível ainda encontrar-se em alguma parede um
plaqueta com as iniciais “GN”, marcadas para o emprenho do Guarda, que dispunha
de um apito para anunciar-se. Essas marcas ocorrem hoje com as empresas
particulares que praticam o serviço de segurança.
A penúria do Estado empurrou esse “abacaxi” para a
Prefeitura, jogada de Plínio Coelho (uma das primeiras medidas administrativas
deste, pois tomou posse em 31 de janeiro) para Josué Cláudio.
Ontem, através de um ofício, o Dr. Carlos Genésio, Chefe de Polícia, na forma do que estava anunciado, entregou a Guarda Noturna à tutela da Prefeitura Municipal de Manaus, tendo o comissário Reginaldo Xavier, atual diretor daquela corporação civil, se feito presente à Prefeitura, quando explanou ao chefe da Comuna, a situação da GN, que agora passará a ser da responsabilidade do município.Conforme nos disse o prefeito Josué Cláudio de Souza, somente no próximo ano, a Prefeitura começará a cobrar o imposto de segurança. Enquanto isso, a Guarda Noturna, continuará, sendo mantida pelo comércio local, casas particulares e a PMM (Prefeitura Municipal de Manaus).
Sabe-se que o chefe da Comuna de Manaus, solicitará a disposição ao governo do Estado, do comissário Reginaldo Xavier, para que continue à frente daquela corporação, prestando seus serviços no policiamento noturno da cidade.
Conforme as possibilidades do município e maior número de contribuintes, o prefeito Josué Cláudio espera aumentar ainda este ano o efetivo da GN, intensificando assim o policiamento da cidade, defendendo o patrimônio público e particular contra o vandalismo criminoso que infesta a capital, evitando, destarte, a destruição de bens úteis à coletividade que se vem verificando com prejuízos incalculáveis aos cofres públicos.
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