A partir de
hoje, curto meu ano 69. Ingressei na
Polícia Militar do Amazonas em 1966, ao lado de meia dúzia de colegas do NPOR.
Às vésperas da criação da Zona Franca de Manaus, portanto. A esse tempo, o
atual campeonato nacional era conhecido por Roberto Gomes Pedrosa, após a
ampliação do Torneio Rio-São Paulo. Com essa ampliação o torneio passou a ser
conhecido por Robertão. Estávamos no
ano de 1969.
Um dos
saudosos colegas da PMAM, o então tenente Ilmar Faria, aproveitou a deixa e
passou a me alcunhar de Robertão 69.
Mal completara eu as duas primeiras dezenas de vida, por isso, quê pensar com
relação a esse número fatídico? Nada me levava a acreditar que pudesse
desfrutar de seu encanto ou de enfrentar o estigma que o cerca. Mas o tempo
passou. Velozmente, diria.
Aqui e ali,
um colega me relembrava essa charada. E eu relembrava os amigos e colegas
policiais, as façanhas e as lambanças que a idade e o posto me permitiam ou não.
Relembrava em especial ao coronel Ilmar Faria, da mesma idade, mais novo que eu,
apenas uma semana. Dito isso, quero agradecer sensibilizados aos que me
conduziram – no lar, nos colégios e no quartel. Grato aos filhos e aos netos.
E, por que olvidar as esposas? Beijo a todos indistintamente e repito o poeta:
Eu não vivo só / só vivo em boa companhia.
Algumas boas lembranças do autor nesses 69 anos |
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