Orquídeas Modas |
Sua proprietária, dona Anita Pereira, dirigia o estabelecimento junto com seu filho Fernando Pereira.
Ao meio-dia de 10 de setembro de 1970, o fogo tomou conta da loja. Os Bombeiros, que estavam aquartelados na avenida Sete de Setembro, logo chegaram ao local. Descreve o Jornal do Commércio, de 11 de setembro, que os bombeiros acorreram com a única viatura disponível - o Auto Bomba Tanque nº 2, no popular, alcunhado de carro pipa. Atacaram o fogo, mas encerrada a carga do ABT, tiveram que se deslocar ao Parque Dez (balneário) para o reabastecimento. Tempo de espera: 40 minutos.
Os bombeiros, que pertenciam ao município de Manaus, passavam por reestruturação sob o comando do tenente Nicanor Silva, mas ainda não dispunham de equipamentos com recursos necessários ao combate de incêndio mais grave. Por isso, o mesmo jornal criticou mais essa desastrada atuação. Menos de três anos depois, a obrigação de combater o fogo passou para a esfera da Polícia Militar.
Policiais militares cooperam na proteção ao patrimônio |
A proximidade do Quartel da Praça da Polícia permitiu que os policiais colaborassem, retirando do prédio sinistrado e dos ameaçados pelo fogo os móveis e utensílios possíveis. Também colaboraram na proteção desse patrimônio, como se observa nas fotos expostas. Obviamente, os comandados da PM foram contemplados com elogios.
Bombeiros atuam na Orquídeas, à esq. desta, o Mocambo |
Mesmo local, 40 anos depois |
A demora do transporte de água e a fragilidade dos Bombeiros contribuiram para a expansão do desastre. A Orquídeas voltou a funcionar, mas hoje no endereço funciona uma loja de comércio, ao lado do restaurante .
Jornal do Commercio. Manaus, 11 setembro 1970 |
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