1960 – Assumiu o comando da Companhia de Bombeiros Municipais, o 2º tenente Alfredo Barbosa Filho (foto), da Polícia Militar, nomeado pelo Prefeito de Manaus, Plínio Ramos Coelho. O comando, no entanto, durou apenas sete dias! E, com a desistência de Barbosa Filho, retornou ao posto o 1º tenente José Thomaz Monteiro Filho.
Barbosa Filho era desportista, tendo dirigido o time de futebol do Nacional Futebol Clube, por anos. Plínio Coelho era dirigente do clube. Eram amigos pessoais. Nessa situação, quando Coelho retornou ao Poder Executivo, em 1963, fez do tenente Barbosa Filho comandante da Polícia Militar. Para isso, promoveu-o ao posto de coronel.
No ano seguinte, o Governador e o Comandante foram cassados pelo Governo Militar.
1989 – A Secretaria de Estado da Segurança, por decisão do governador Amazonino Armando Mendes, foi extinta, conforme expressa a Lei nº 1910. No mesmo diploma, foi instituida a Superintendência Geral de Polícia Judiciária do Amazonas. Houve, na verdade, a extinção da Polícia Civil, cujos encargos em sua maioria passaram a responsabilidade da Polícia Militar.
A Secretaria de Segurança havia sido criada em 1970. Em 5 de agosto, foi exonerado o último Chefe de Polícia e empossado o primeiro secretário, Dr. Moacyr Alves.
A Crítica. Manaus, 6 ago.1970
Dr. Moacyr Alves (à esq), Homero Leão,
governador Danilo Areosa e comandante CMA
A decisão governamental da extinção teve superior acolhida da sociedade. Mas, a situação não demorou mais que seis meses, quando tudo voltou ao velho e conhecido padrão policial. Há quem diga que essa decisão não passou de jogada política.
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