Aproveito a oportunidade para reverenciar minhas duas mães. E, como ambas estão mortas, tomei a imagem da capela do cemitério de São João Batista para ilustrar a conversa.
Francisca Lima era o nome de minha mãe, nascida no lago do Anveres, nas terras pertencentes ao município do Careiro. Filha de cearense fugido da seca, um dia ela atravessou o rio Negro para estudar em Manaus. Fez mais que isso. Um
dia encantou-se com o Manuel Mendonça e do enlace nasceram três filhos: Roberto, Henrique e Renato. A alegria do casal, no entanto, perdurou pouco, quando minha mãe foi derrotada por uma tuberculose. Estou falando de saúde em Manaus, há seis décadas.
Pouco adiante, por novo casamento do viúvo, veio a mãe adotiva, Doroteia. Era assim que a tratávamos: Dona. Também ela nascera no interior, em Jaci-Paraná, no atual estado de Rondônia. Chegada a Manaus, aqui trabalhou como doméstica e, após o casamento, cuidou dos filhos. Ainda assim encontrou tempo para concluir o segundo grau e outros cursos profissionalizantes. Em 1992, todavia, ela morreu vitimada por um câncer.
Com a bênção delas, com respeito e veneração filial, registro aqui as parabenizações pelo Dia das Mães.
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