A execução de Chessman, o Bandido da luz vermelha, repercutiu amplamente em Manaus. Bem caracterizado não apenas nas chamadas jornalisticas mas, também, nos editoriais e em outras formas de manifestação escrita.
As páginas se encheram de protestos, partindo de variados pensadores, de idades bem diverficadas.
O Jornal. Manaus, 3 Maio 1960
Reproduzo algumas:
- A coluna do jovem estudante Rogel Samuel, iniciando no jornalismo, mas afoito como todo jovem. Hoje, ao reler esta carta, quê vai nos dizer. Ele não perdoou os americanos.
O Jornal, 4 Maio 1960
Outro protesto veio do saudoso Oscar Carneiro que, já experimentado no trato jornalístico, igualmente não perdoou: "justiça assassina" no país de modelar protestantismo, foi a sentença.
O Jornal, 4 Maio 1960
A religiosidade professada por Edgard Valente sustentou sua opinião, ao alegar que Deus não concedeu aos homens o direito de matar.
O Jornal, 6 Maio 1960
Na semana, o amazonense leu e releu sobre a execução de Chessman. O falecido Waldemar Baptista de Salles, em sua cronica semanal, emitiu sucinto, mas degradante, parecer.
O Jornal, 8 Maio 1960
E, aproveitando o título acima, assim se foi Chessman... Não adiantou torcer pelo outro, no cinema quase sempre vence o mocinho.
SUA POSTAGEM NOS DÁ A OPORTUNIDADE DE LER WALDEMAR BAPTISTA DE SALLES, TÃO RARO HOJE
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