CATANDO PAPÉIS & CONTANDO HISTÓRIAS

domingo, setembro 20, 2020

FOLHINHA DE SETEMBRO

Notas recolhidas da folhinha de setembro: muito antes, este instrumento cronológico indicava nomes de recém nascidos. Hoje, vou me lembrar desses bem nascidos.
Alencar e Silva

21 de setembro

1916 – Nasce em Waupés, hoje São Gabriel da Cachoeira (AM), Arthur Gabriel Gonçalves, filho de Graciliano Lopes Gonçalves e de Olívia Palheta Gonçalves, e casado c/ Maria da Penha Araújo Gonçalves. Graduado pela Faculdade de Direito do Amazonas, na turma de 1942. Foi desembargador do Tribunal de Justiça do Amazonas, empossado em 20 de abril de 1956, e presidente do TJA em 1960 e 1971.

1916 – Nasce em Manaus (AM), o desembargador Oyama César Ituassú da Silva.

1917 – Reorganizada a Força Policial, atual Polícia Militar do Amazonas, por disposição da Lei 916, subscrita pelo governador Jonathas Pedrosa, com um efetivo de 530 homens.

1930 (há 90 anos) – Nasce em Fonte Boa (AM), o escritor Joaquim Alencar e Silva. Fundador do Clube da Madrugada, tendo dirigido por dez anos a página literária do clube. Foi diretor presidente do Diário Oficial do Amazonas, onde criou o Suplemento Literário. É membro da Academia Amazonense de Letras e de sua obra poética poderiam ser destacados: Painéis (Manaus, 1952), Lunamarga (Manaus. 1965), Território noturno (Rio, 1982). Sob Vésper (Manaus. 1986), Sob Sol de Deus (Manaus. 1992), Ouro, incenso mirra (Manaus, 1994) e Solo de outono (Manaus, 2000).  Ainda póstumo: Quadros da Moderna Poesia Amazonense (Manaus, 2011). Faleceu no Rio, em setembro de 2011. 

Um bandolim passeia pela tarde 

Um bandolim passeia pela tarde

de carnaval. No olhar de Colombina,

ao longe, alheia-se um Pierrô. É tarde

para escutar-lhe a música divina.

Tudo ficou naquela antiga tarde.

O som da voz e a música em surdina

se esvaindo. Uma vela que em vão arde

e bruxuleia e, trêmula, se fina.

A mascarada rompe de repente

cindindo a tarde com seus sons quebrados.

E ao ar se eleva com seu ritmo quente

o som pagão dos corpos orquestrados.

E eis que o verão arrasta, em vivas cores,

Anas, Teresas, Conceições, Dolores.

22 setembro

2001 – Abertura da exposição de fotografias George Huebner – um fotógrafo em Manaus, no Centro Cultural Palácio Rio Negro, patrocinada pela Secretaria de Cultura, com apoio de entidades culturais e particulares. A mostra foi montada pelo Museu de Etnologia de Genebra, na Suíça, e durou até 28.10. Estive presente, representando o IGHA, que foi um dos colaboradores. 

 

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