CATANDO PAPÉIS & CONTANDO HISTÓRIAS

domingo, março 11, 2012

Clube Filatélico do Amazonas (1)

Prosseguindo com a publicação de material do saudoso Nelson Porto, esta transcrição começa delinear a existência do Clube Filatélico do Amazonas. A publicação ocorreu no Jornal do Comércio, em 25 de agosto de 1985, na Coluna Filatélica.
Marca da coluna de Nelson Porto

No dia 11 de outubro de 1969 foi fundado o Clube Filatélico do Amazonas (CFA). Quem contou esse episódio foi o próprio presidente, Nelson Porto (morto em 2003), em texto publicado em 1985, quando o CFA já havia ultrapassado a bem-aventurada idade dos 15 anos.
Nossas reuniões eram, à época, realizadas aos sábados à tarde, no Icbeu (Instituto Cultural Brasil - Estados Unidos), graças a gentileza de seu diretor, professor Ruy Alencar. Não éramos muitos os filatelistas, mas estávamos imbuídos de um espirito impressionante para divulgarmos a Filatelia aqui em nosso Estado. Aos poucos foi crescendo a ideia de conseguirmos publicar algo sobre o Clube, em qualquer jornal local.


Símbolo do CFA
Devido a nossa amizade com o pessoal dirigente do Jornal do Comércio – ali já mantínhamos uma coluna musical – procuramos o Sr. Epaminondas Barahuna e o Guilherme Gadelha, e expusemos a nossa ideia de mantermos uma Coluna Filatélica, aos domingos, para divulgação das atividades do Clube Filatélico do Amazonas e também do que acontecia no mundo e no Brasil, no campo filatélico.
A ideia foi de pronto aceita e, em 23 de agosto de 1970, surgia nossa primeira coluna, que iria trazer o subtítulo: responsabilidade do Clube Filatélico do Amazonas.
E seguiram-se então meses de grande euforia. A mesma que tomou conta dos amazonenses com o advento da Zona Franca.  Estávamos no verdadeiro pique das importações. E nós evidentemente não poderíamos deixar escapar tal oportunidade para adquirirmos, no exterior, álbuns, classificadores, hawid etc.

Tudo foi feito de acordo com dois elementos, principalmente, o nosso sempre lembrado Giovani Garibaldi.  Consul da Itália, em Manaus, e genitor do Emilio Garibaldi, um filatelista de escol. O outro foi o Wagner Vieira – hoje afastado das lides filatélicas – que trouxe da Alemanha os excelentes álbuns Leuchturm.
Posteriormente, o Joaquim Marinho entrou na importação. E era uma alegria imensa quando chegavam os materiais a preços verdadeiramente excepcionais (não esqueçam que o dólar estava a pouco mais de 4 cruzeiros!!)


Quadra do Natal 1967
Assim, nosso Clube continuou tendo sua divulgação em nossa Coluna e recebíamos de inúmeros colegas de todo o Brasil, material para publicação. Mas, como em 1969 havíamos feito a 1ª EXFILAM [sigla de Exposição Filatélica do Amazonas], muito regional com a divulgação de nossa Coluna por todo o Brasil, pensamos numa nova exposição. Desta vez bem mais organizada, quando iriamos convidar dirigentes da ECT e conseguir a emissão de um carimbo alusivo. (segue)

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