Que desculpa esfarrapada: as atividades domingueiras e o esplendido calor impediram que eu cumprisse essa obrigação. Vamos ao que interessa. O poema pertence ao padre-poeta L. Ruas, que o divulgou na primeira crônica publicada em "Ronda dos Fatos", inserida em A Crítica (2 agosto 1957). Também fiz constar em L. Ruas - Poesia Reunida (2013).
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Recorte do matutino A Crítica, homenageando o cronista |
SE O TEU OLHO FOR
SIMPLES
Devemos nos esforçar para tornar mais simples os nossos olhos.
Para que olhemos com simplicidade o nosso irmão.
E não vejamos simplesmente em nosso irmão, em
suas atitudes, em suas lutas, em seu ódio talvez, unicamente um interesse
egoísta.
Se o teu olhar for simples...
Talvez ames com mais facilidade o teu próximo.
Vejas com mais objetividade os teus erros e defeitos.
E aceites com mais humildade aqueles que os apontam.
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