Perdão, caro internauta, mas
nada sei ou alcancei sobre a autora. Apenas que ela publicou numerosos poemas
na década de 1950, como este em O Jornal, edição de 15 de janeiro de 1956.
Fortuna — brisa incerta, caprichosa...
Muda de direção e, de repente;
fugindo à residência luxuosa,
bafeja a do indigente!
Glória — mulher de encantos divinais;
que a vaidade humana em si resume.
Fulgindo passa e não nos deixa mais,
que um rastro de perfume!
Amor — um sonho azul, uma ilusão!
Doce veneno em cálice dourado!
Esperança... incerteza... inquietação...
Prazer amargurado!
E à ti, Felicidade, o que te cabe
nestas comparações?... O que serás?
Como te definir?! Se ninguém sabe
o que és... e onde estás!
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