domingo, junho 15, 2025

POESIA PARA O DOMINGO

 

Perdão, caro internauta, mas nada sei ou alcancei sobre a autora. Apenas que ela publicou numerosos poemas na década de 1950, como este em O Jornal, edição de 15 de janeiro de 1956. 


Fortuna — brisa incerta, caprichosa...

Muda de direção e, de repente;

fugindo à residência luxuosa,

bafeja a do indigente!

Glória — mulher de encantos divinais;

que a vaidade humana em si resume.

Fulgindo passa e não nos deixa mais,

que um rastro de perfume!

Amor — um sonho azul, uma ilusão!

Doce veneno em cálice dourado!

Esperança... incerteza... inquietação...

Prazer amargurado!

E à ti, Felicidade, o que te cabe

nestas comparações?... O que serás?

Como te definir?! Se ninguém sabe

o que és... e onde estás!

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