A construção do Hotel Amazonas de fato espantou os manauaras, afinal tratava-se do primeiro empreendimento nesse porte. Entre o lançamento da pedra fundamental em 1947 e a inauguração em abril de 1951, foram quatro anos de obras. A criação da Zona Franca e a ampliação do turismo impulsionou ao novo dono – Vasco Vasques, a expandir o imóvel. Todavia, dificuldades financeiras que se seguiram, levaram ao fim o notável hotel. Acabou em 1996, transformado no condomínio Ajuricaba, que abriga residências e comércios.
Duas fotos ilustram esta
postagem: o postal, sem data conhecida, mas dos primeiros tempos; a outra,
circulada no jornal A Gazeta (09 janeiro 1964), em sua coluna A Cidade em Foto.
LUXO, CONFORTO, COMODIDADE
Quando iniciaram a construção,
muita gente passava por perto, e dizia: o que é isto, hein!? Ia crescendo e
muita gente não sabia, ainda, o que era mesmo. Nunca tinham visto coisa igual.
Sempre foi grande, pois nasceu adulto. Para ser o maior e o melhor da cidade. Foi
Adalberto Ferreira do Vale, com a sua Prudência Capitalização, quem nos legou o
gigante, com sua “Varanda Tropical”, onde anualmente fazemos o nosso almoço de
confraternização.
Onde os anos se passam e sempre
fica mais gostoso frequentar o “Mandy's Bar”, pioneiro do ar refrigerado. Teve a
“Churrascaria Jaraqui” e ainda tem uma arara como símbolo. Espalhando pelo
Brasil uma propaganda turística do Amazonas com muito mato, onças, lagos e
igapós, e o hotel. Inferno Verde, como manda o figurino. E o hotel aí está. Com
novos donos, mas o mesmo luxo, conforto, comodidade. E com quase 80 por cento
da população conhecendo-o apenas “de vista”.
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