quarta-feira, maio 21, 2025

BAIRRO DE SÃO JORGE

 Sob o título - Conheça a origem do seu bairro – o matutino Diário do Amazonas publicou, em 8 de maio de 1988, este tópico sobre o bairro de São Jorge. Resumidíssimo, bem se vê, porém, era uma fórmula jornalística de divulgar a geografia física de Manaus. Os textos acrescidos em colchetes [ ] são de minha responsabilidade, buscando aclarar um pouco mais as informações. Uma derradeira: o quartel do atual 1º BIS somente foi inaugurado no bairro em 1962.

Recorte do referido matutino

O bairro de São Jorge foi fundado no ano de 1955. Antes era conhecido como Rocinha (porque tinha roças), Pico das Águas e Morro da Coruja. Em 1954, uma estrada foi aberta pelos moradores, ligando-o ao bairro de São Raimundo. A primeira rua do bairro, rua dos Batizados, hoje Amaral dos Santos [possui o CEP 69033-200], foi aberta para dar passagem ao carro do governador Plínio Ramos Coelho, que seria padrinho de umas crianças, entre elas o filho do famoso João de Castro, que deu o nome ao filho de Plínio. Até a abertura desta estrada o único meio de transporte era a catraia do Chico Tatu, através do igarapé do Franco. Ainda em 1955, surgiu o projeto de construção da Igreja e o primeiro padre chama-se Ruas [Luiz Augusto de Lima].

Logotipo da paróquia na internet

Com a revolução de 1964, o bairro foi desmembrado em três partes: São Jorge, Jardim dos Barés e Vitória Régia (Florestal). As duas últimas partes abrigaram os moradores dos flutuantes [cidade flutuante]. Plínio Coelho, ainda como governador, construiu as 100 (cem) primeiras casas populares do bairro, a escola Zulmira Bitencourt [atual Escola Estadual, na rua São Cristóvão, hoje rua Prof. Ignacio Beltrão, CEP 69033-420] e o posto médico que funcionou provisoriamente em uma das casas populares. Iniciou também a urbanização, colocando asfalto, luz elétrica e dando àquela área, condições dignas para que o povo pudesse viver bem!

Nenhum comentário:

Postar um comentário