Sob o título - Conheça a
origem do seu bairro – o matutino Diário do Amazonas publicou, em 8 de maio
de 1988, este tópico sobre o bairro de São Jorge. Resumidíssimo, bem se vê, porém,
era uma fórmula jornalística de divulgar a geografia física de Manaus. Os
textos acrescidos em colchetes [ ] são de minha responsabilidade, buscando
aclarar um pouco mais as informações. Uma derradeira: o quartel do atual 1º BIS
somente foi inaugurado no bairro em 1962.
O bairro de São Jorge foi fundado no ano de 1955. Antes era conhecido como Rocinha (porque tinha roças), Pico das Águas e Morro da Coruja. Em 1954, uma estrada foi aberta pelos moradores, ligando-o ao bairro de São Raimundo. A primeira rua do bairro, rua dos Batizados, hoje Amaral dos Santos [possui o CEP 69033-200], foi aberta para dar passagem ao carro do governador Plínio Ramos Coelho, que seria padrinho de umas crianças, entre elas o filho do famoso João de Castro, que deu o nome ao filho de Plínio. Até a abertura desta estrada o único meio de transporte era a catraia do Chico Tatu, através do igarapé do Franco. Ainda em 1955, surgiu o projeto de construção da Igreja e o primeiro padre chama-se Ruas [Luiz Augusto de Lima].
Logotipo da paróquia na internet
Com a revolução de 1964, o
bairro foi desmembrado em três partes: São Jorge, Jardim dos Barés e Vitória
Régia (Florestal). As duas últimas partes abrigaram os moradores dos flutuantes
[cidade flutuante]. Plínio Coelho, ainda como governador, construiu as 100
(cem) primeiras casas populares do bairro, a escola Zulmira Bitencourt [atual
Escola Estadual, na rua São Cristóvão, hoje rua Prof. Ignacio Beltrão, CEP 69033-420]
e o posto médico que funcionou provisoriamente em uma das casas populares.
Iniciou também a urbanização, colocando asfalto, luz elétrica e dando àquela
área, condições dignas para que o povo pudesse viver bem!
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