Nunzio Bevilacqua, advogado e empresário com negócios no Brasil, foi à imprensa italiana dizer que a gravidez da ex-namorada, a brasileira Báarbara Zandômenico Perito, seria fruto de orgias e ritos satânicos. Ela nega a acusação. A defesa dela quer que o italiano seja responsabilizado criminalmente.
Este paparazzi italiano com esse “pretexto”
reescreve o mito do Boto amazônico, que era simples: nos idos da cobra
grande, quando a caboca solteira aparecia gestante no beiradão, a
explicação era singular: foi o boto! Contava a lenda que este mamífero cetáceo fluvial
aparecia nas festas, transmudado em jovem vestido com elegância, inclusive com chapéu
à cabeça. E valsava a noite inteira, acabando por seduzir uma cunhã, que
iludida embarcava na canoa do jovem elegante e desconhecido. Assim, entre uma
festa e outra, aparecia o resultado desse conúbio, a gestação.
Como o autor da sedução era desconhecido, a incomodada,
ambicionando esconder a autoria da paternidade, divulgava que esta era do boto.
E a idílica aventura espalhava-se pelas margens dos rios.
Nenhum comentário:
Postar um comentário